Imagino que você já tenha ouvido falar em metaverso. Entre reuniões de trabalho virtuais, shows, conferências, compra e venda de NFTs e produtos virtuais e reais – incluindo imóveis, esse mercado está projetado para ser uma indústria de US$ 800 bilhões até 2024.

E, claro, é também uma oportunidade para as marcas capitalizarem as tendências do consumidor e explorarem novos meios de engajamento.

Uma boa estratégia é através do Influencer Marketing, ou marketing de influenciadores, mas dentro do metaverso. Vamos entender mais sobre essa indústria, que atualmente é estimada em US$ 13,8 bilhões.

ABC do Marketing de Influenciadores

O marketing de influenciadores não é nada complicado. O objetivo dessa estratégia é colocar produtos nas mãos de pessoas influentes, através de parcerias, e assim fazer com que outras pessoas sejam impactadas e consumam tal produto.

Um fator crucial é saber escolher bem o influenciador. Isso é algo que o mercado vem tentando desvendar há anos, né? Ele deve ser alguém que transmita confiança para o público, e é importante que seus princípios e valores estejam alinhados com os da sua marca. Melhor ainda se o público-alvo for semelhante ao seu. Inclusive, já falamos disso aqui em outros posts, com foco no microinfluenciador também.

Vale ressaltar que o conteúdo que você desenvolve em todo processo de estratégia também deve ser pensado para o marketing de influenciadores. Qual é a mensagem que sua marca quer passar?

Lembre-se que o influenciador é um instrumento valioso que deve transmitir sua mensagem de uma forma natural e parecida com o conteúdo que ele já produz. Assim, fica mais fácil que os seguidores se identifiquem com o produto que sua marca está divulgando.

Capriche no briefing e deixe bem claro o que o influenciador deve falar ou não; mas permita que ele dê seus toques pessoais para que a campanha não pareça forçada, e sim uma parceria entre o influenciador e sua marca.

De volta ao metaverso

Agora que você já relembrou o conceito de marketing de influenciadores, vamos destacar três fatores que devem mudar nessa estratégia entre marcas, influenciadores e o público no metaverso.

– Experiências imersivas

Normalmente vemos campanhas de parceria com influenciadores no Instagram e YouTube, por exemplo, utilizando postagens patrocinadas ou vídeos com os “mimos recebidos”. Apesar de essas estratégias surtirem efeito, elas não garantem o envolvimento do público.

E é isso que deve mudar no metaverso: lá os influenciadores podem criar experiências 3D totalmente imersivas em parceria com as marcas.

Por exemplo, se uma marca está fazendo uma campanha para roupas esportivas, além de postar um vídeo de treino, o influenciador pode convidar seus seguidores para participar de um treino virtual no metaverso.

– Novas formas de monetização

NFTs, ou tokens não fungíveis, permitem que influenciadores e marcas monetizem experiências virtuais. Uma boa ideia é que os influenciadores possam oferecer acesso a eventos da sua marca usando NFTs.

Assim, esses tokens exclusivos geram receita tanto para a marca quanto para o influenciador e fazem com que os clientes se sintam parte de uma experiência exclusiva – o que contribui para o crescimento da marca, já que público conquistado é público fiel.

– Influenciadores virtuais

Os influenciadores virtuais já fazem parte da nossa realidade aqui fora. Quem não conhece a Lu, do Magazine Luiza? Outro exemplo é Lil Miquela, um avatar digital com 3 milhões de seguidores no Instagram! Esses influenciadores existem desde 2016, e o mercado para esses meta-influenciadores está crescendo.

Grandes marcas como Calvin Klein, Balmain e Samsung fizeram parcerias com influenciadores digitais existentes, mas agora as marcas estão começando a estrear seus próprios representantes virtuais.

E há um bom motivo para as empresas criarem avatares independentes no metaverso: dessa forma as marcas têm alto grau de controle sobre a imagem do influenciador, e podem criar uma presença digital que reflita sua essência, valores e público-alvo.

Fica nossa dica: integrar o metaverso às suas estratégias de marketing pode ajudar sua marca a se tornar mais competitiva nesse mercado, cada dia mais em evolução.

A previsão é de que as marcas gastem até US$ 15 bilhões por ano em marketing de influenciadores até o final de 2022. No momento, ainda vemos só muitas marcas grandes trabalhando ou pensando para esse nicho, mas um mercado com tanto potencial precisa ser entendido desde o princípio.