O desenvolvimento da cultura vem acompanhando uma tendência mundial que já faz parte do nosso dia a dia: os vídeos! E hoje vamos falar sobre a plataforma onde tudo começou…já sabe qual é?
Ela mesma, o YouTube!
Os vídeos têm grande impacto na formação da nossa cultura, especialmente entre os jovens que correspondem aos Millennials e à Geração Z. E por que o YouTube é tão procurado? Porque ele oferece os mais variados tipos de conteúdo.
A gente sempre te lembra sobre o quanto é importante o conteúdo ser relevante para o seu público. E uma prova disso é que 78% das pessoas assistem vídeos no YouTube porque lá encontram conteúdo que é relevante para elas.
Esse dado faz parte de um relatório feito pelo próprio YouTube este ano, o “Culture & Trends Report 2022”, que aborda, principalmente, o impacto dos vídeos na formação da cultura jovem – especialmente a cultura pop.
Assim, vamos entender a relação entre conteúdo relevante e cultura digital. Tá preparade?
Para começar, dá uma olhada nesses dados sobre a geração Z:
– 85% deles já postaram vídeos on-line;
– 65% concordam que o conteúdo que é pessoalmente relevante para eles é mais importante do que algum conteúdo que seja muito comentado;
– 55% afirmam que o conteúdo que eles assistem é desconhecido por pessoas próximas.
Isso nos mostra que a evolução da cultura pop é a soma de relevância e experiência; relevância pessoal e individual, e uma experiência com maior conexão. A partir disso, o YouTube definiu três forças que direcionam a evolução da cultura pop. Vamos conhecê-las!
Força 1: Criatividade e comunidade
No YouTube tem comunidade pra tudo! Desde coreografias, passando por coleções de relógios e até resenha de perfumes, por exemplo. Isso torna a plataforma um lugar de acolhimento, onde as pessoas encontram outras pessoas que as entendem e falam a sua língua.
Assim, cria-se um senso de comunidade e muitos dos video makers se tornam verdadeiros influenciadores e ídolos: 61% da geração Z se consideram muito fã de alguém ou alguma coisa. E o fã-clube é uma das formas mais poderosas de comunidade.
Hoje em dia fala-se até em fã profissional! Esse conceito cresceu nos últimos cinco anos e apareceu como forma de satisfazer os desejos do público por conteúdos mais profundos e detalhados.
Vamos supor que você seja fã de K-Pop, um ícone da cultura pop mundial. No YouTube você encontra inúmeros vídeos sobre o tema com as mais diversas abordagens: clipes, coreografias, letras de música, playlists e até pessoas reagindo a vídeos de K-Pop – isso só para citar alguns exemplos.
O que queremos mostrar é que certamente você vai achar o tipo de conteúdo que busca. E é justamente essa sensação de reconhecimento, de oferecer aquilo que o fã procura, que torna o YouTube tão atrativo.
O YouTube é o melhor lugar para Criatividade e Comunidade serem geradas e também pro conceito de comunidade em si.
Força 2: Várias formas de criatividade
O crescimento e popularização dos memes é enorme! Inclusive, é através dos memes que a Geração Z e os Millennials mais participam da cultura pop.
Pra se ter uma ideia, 63% da geração Z começaram a seguir contas de memes nos últimos 12 meses. E 57% afirmam que eles preferem as marcas que estão por dentro dos memes e também fazem uso deles!
E não tem regra quando falamos de criatividade. Tem espaço pra todo tipo de vídeo no coraçãozinho da geração Z: 59% deles dizem que usam apps de vídeos mais curtos para descobrir novos temas e assim poder buscar vídeos mais longos sobre seus interesses.
Não podemos nos esquecer das possibilidades que vão além do que nossas mãos podem tocar. Estamos falando dos universos paralelos que nos cercam, ou seja, o metaverso e o mundo dos games.
A tecnologia de gamificação é muito forte entre os jovens da geração Z e tem impulsionado essa nova forma de entretenimento, e viver realidades em vários formatos. Inclusive, muitos usuários se sentem mais à vontade para se expressar através do conteúdo que divulgam no metaverso do que na vida real.
Assim, podemos esperar que os chamados “criadores híbridos” e essas tendências mixadas se tornem o novo normal. Tá preparado?
Força 3: Criatividade Responsiva
Essa força se refere à criação e ao consumo de tendências que derivam da forma que as pessoas adaptam as plataformas de vídeo para suprir suas necessidades psicológicas e emocionais.
Explico: com a pandemia, muitos jovens passaram por um período de ansiedade então é esperado que se encontre bastante conteúdo abordando essa tendência.
Pra você ter uma ideia, 90% da geração Z já assistiram a vídeos que os ajudaram a se sentir em um local diferente – e melhor. A busca inclui termos como “vibe” e conteúdo “suavizante”, ou seja, algo que ajuda a relaxar. Pode ser um vídeo em um ambiente de praia, por exemplo.
Esse fenômeno recente é conhecido como “criadores de conteúdo confortável”, em tradução livre – ou seja, aqueles que conseguem oferecer conforto e familiaridade em seu conteúdo.
Enquanto 69% da geração Z buscam esse tipo de conteúdo, 82% procuram por conteúdo que cause nostalgia – mais uma forma de sentir conforto, né?
E por mais incrível que pareça, 53% deles encontram conforto em conteúdos de horror. Sim, isso mesmo que você leu! A explicação é que muitas vezes esse tipo de conteúdo funciona como uma forma de aliviar a ansiedade e traumas.
Mas tem diferença do que atrai a Geração Z e os Millennials, viu?
Enquanto os Millennials curtem aquela adrenalina proporcionada por um belo susto, a Geração Z curte mais o clima de horror. Por isso, notou-se o crescimento de um estilo de filmagem descrito como “terror analógico”.
E isso significa que os criadores de conteúdo também devem ser responsivos na forma como atendem diretamente às necessidades emocionais dos mais jovens – que, aliás, estão em constante mudança.
Como será então o futuro da criatividade?
– Existir em diálogo com comunidades digitais;
– Distribuído de forma fluida pelos diversos tipos de formato;
– Responder diretamente às vontades do público.
Não se esqueça de que os vídeos são uma ótima forma de criar conexão com a Geração Z, e qualquer outra, através de suas comunidades e formatos, sem deixar de lado suas necessidades.