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Comportamento, Estratégia

Hoje em dia, se fala muito sobre a importância de realmente engajar com a sua base nas redes sociais. As métricas de sucesso de um influenciador digital, por exemplo, vão muito além do número de seguidores.

Recentemente, saiu a notícia de que a ex-BBB Juliette Freire, vencedora da edição 21 do reality show da Globo, se tornou a brasileira com maior engajamento no Instagram no Brasil. Isso significa que ela atrai o maior número de curtidas e comentários e influencia um número maior de pessoas. Inclusive, Juliete está à frente de pessoas como Neymar Jr, mesmo ele tendo mais seguidores. O levantamento foi feito pela plataforma HypeAuditor.

Resumidamente, na prática, esse é o poder de uma comunidade. Pessoas que engajam com o influenciador. Juliette, por exemplo, tem uma taxa de engajamento de quase 50% dos seus mais de 29 milhões de seguidores, entende? O que significa que o seu poder financeiro para fechar campanhas é cada vez maior.

As marcas/empresas não podem olhar só para número de seguidores. Fizemos um post aqui sobre micro e macro influenciadores que fala um pouco sobre a importância de uma base de seguidores qualificada. São eles que convertem.

Já deu pra entender a importância de ter pessoas realmente do seu lado, né? E como que isso acontece?

Com o fortalecimento de comunidades.

No dicionário, o significado de comunidade é qualidade do que é comum, que pertence a todos; paridade; comunhão, identidade.

Isso é bem diferente de fãs.

Normalmente, influenciadores muito grandes têm fãs e não necessariamente uma comunidade. Às vezes, como no caso de Juliette, eles têm o melhor dos dois mundos.

Mas só para ficar claro, no dicionário fã significa pessoa que tem grande admiração por artistas, figuras públicas ou de quem faz parte do mundo do entretenimento; admirador: fã de cantor, ator.

Só pelo significado puro da palavra dá para entender as diferenças, né? A principal delas é que o fã coloca o influenciador/celebridade no pedestal distante da admiração. Enquanto comunidade tem a ver com a construção de identidade e com o sentimento de pertencimento.

Portanto, claro que os fãs são importantes. Eles podem acabar consumindo do influenciador, afinal é uma forma de estar perto.

Mas na comunidade, aquelas pessoas se tornam peças do seu processo. A interação é mais real, sabe? Não é só sobre um aceno ou tirar uma foto juntos.

Se você tem uma comunidade, você tem fãs. Mas se você tem apenas fãs, talvez você não tenha uma comunidade.

Deu pra entender?

Sobre comunidades

Elas podem ser off-line ou on-line, mas a principal característica de uma comunidade é entender que quem está lá tem interesses em comum. Além disso, dentro de uma comunidade podem existir várias outras micro-comunidades ligadas a gostos e vivências dentro daquela “temática” maior.

Exemplos de comunidades off-line: coworkings, crossfits, igrejas.

Normalmente, elas se dividem conceitualmente por:

Interesse: pessoas que compartilham os mesmos interesses e paixões.

Ação: comunidade de pessoas que se movimentam por uma causa, em busca de mudança.

Lugar: comunidade de pessoas que estão juntas por um limite geográfico.

Prática: pessoas que têm a mesma profissão ou realizam uma mesma atividade.

Circunstância: comunidade de pessoas que se juntaram por conta de uma situação específica/evento externo.

E tudo isso, também pode on-line.

Temos muitas páginas assim na internet, que unem paixões comuns e levantam bandeiras, criando uma forte identificação.

Especialmente porque na internet tudo é altamente acessível e compartilhável. A chance de uma comunidade viralizar, por exemplo, é real. Isso potencializa e muito o poder de construir comunidades relevantes.

Da mesma forma como no mundo “real”, estamos sempre buscando um lugar ao sol, na internet também. Portanto, as pessoas querem e buscam ter com o que se identificar.

Comunidades e marcas

Depois de tudo isso que falamos, fica claro a importância de trabalharmos com comunidades, certo? Especialmente num momento em que marcas querem mais proximidade com seus consumidores.

Isso não é de hoje! Claro que não. A maioria das marcas já trabalha em espaços na internet para falar com os seus clientes/brand lovers/defensores/fãs/etc. Daí que surgiram os tais community managers. Este é o cargo da pessoa responsável por interagir, se relacionar, aquecer, sugerir temas, abrir discussões, mapear opiniões, etc.

Estes espaços costumam usar o mesmo nome, logo e tal. Neste caso, uma página no Facebook, um Instagram oficial, um blog.

Mas fica cada vez mais claro que essa comunicação pode ser feita em um espaço mais exclusivo e deve ser mais direcionada, criando assim um espaço seguro.

Ou seja, no Instagram oficial da marca nem sempre a marca está direcionada para fortalecer o relacionamento com quem já é cliente/fã/etc. A marca está ali informando e se comunicando para todos.

Mas uma grupo fechado no Instagram ou no Telegram, por exemplo, pode ser um espaço mais seguro para trocar ideias, colher insights e efetivamente se aproximar mais dos usuários.

Como marca, você pode ter só um local ou ter vários, mas é essencial que a sua estratégia reflita sobre essas diferenças e sobre a importância e papel de cada um.

>>> DICA: Para fortalecer e engajar um público já interessado na sua marca ou em você, é preciso entender quais são as demandas deles. O que eles querem ver? Como você pode contribuir com isso? Narrativas poderosas, exemplos reais, vivências, trocas verdadeiras, dicas… entregue algo em troca para quem está ali te apoiando!

Independente da forma como a sua comunidade é, todas elas precisam ser cuidadas todos os dias. 

 

 

 

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